Única mina de potássio em atividade no Brasil localizada em Sergipe é vendida
Mina subterrânea em Rosário do Catete Adema/Arquivo Foi concluída, nesta segunda-feira (3), a aquisição do Complexo Mineroquímico de Taquari-Vassouras, ú...
Mina subterrânea em Rosário do Catete Adema/Arquivo Foi concluída, nesta segunda-feira (3), a aquisição do Complexo Mineroquímico de Taquari-Vassouras, única mina de potássio em operação no Brasil, localizado no município de Rosário do Catete (SE). A informação foi divulgada pela VL Holding, empresa responsável pela compra. Segundo a empresa, a previsão é que sejam realizados investimentos para elevar a eficiência e a produtividade da mina de potássio, insumo considerado essencial para a produção de fertilizantes. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 SE no WhatsApp O CEO da empresa, Daniel Moreira, afirmou que um dos diferenciais do empreendimento é a facilidade logística, com a operação próxima dos principais polos consumidores do Nordeste, eliminando a dependência de portos, navios e condições climáticas. Veja os vídeos que estão em alta no g1 O governo de Sergipe confirmou a operação e afirmou que se colocou à disposição para apoiar o processo de transição entre as empresas. O complexo de Taquari-Vassouras tem mais de 40 anos de existência e até 2024 possuía cerca de 1500 funcionários. A prefeitura de Rosário do Catete disse foi informada pela gerência da Mosaic sobre a venda da mina e que também está acompanhado o processo de transição. A VL Holding confirmou que os funcionários que trabalham na mina serão mantidos e que os serviços realizados no local não foram interrompidos. Antes de ser vendida, a mina era administrada pela empresa estadunidense Mosaic Potássio Mineração, desde 2018. Sobre a transação De acordo com a Mosaic, a VL Mineração, subsidiária da VL Holding, assumirá a operação de mineração e processamento de potássio, além da manutenção e outras obrigações. Em troca, a Mosaic receberá US$ 27 milhões em espécie, com US$ 12 milhões pagos no fechamento, US$ 10 milhões um ano após o fechamento e até US$ 5 milhões em seis anos como pagamentos contingentes. Além disso, a VL Mineração assumirá a responsabilidade por aproximadamente US$ 22 milhões em obrigações de descomissionamento de ativos (ARO).